
O que é?
A Agenda
21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92, ocorrida no Rio
de Janeiro, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país
se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos,
empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade
poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais.
Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas
pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21
Nacional (CPDS). A Agenda 21 se constitui num poderoso instrumento de
reconversão da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a
reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e
equilíbrio holístico entre o todo e as partes, promovendo a qualidade, não
apenas a quantidade do crescimento.
Com a
Agenda 21 criou-se um instrumento aprovado internacionalmente, que tornou
possível repensar o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a
construir politicamente as bases de um plano de ação e de um planejamento
participativo em nível global, nacional e local, de forma gradual e negociada,
tendo como meta um novo paradigma econômico e civilizatório.
As
ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são os programas de inclusão social
(com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda), a
sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais
e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas
o mais importante ponto dessas ações prioritárias, segundo este estudo, é o
planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do
desperdício. A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e
localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela
sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio
ambiente.
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